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Klimaforum e cop15 - O novo protocolo de Quioto
Há dez anos, uma manhã em Seattle mudou para sempre a forma de organizar mega-eventos internacionais. Mudou também a ideia de que o mundo acreditava na inevitabilidade do pensamento único e do capitalismo como resposta para todos os males. O movimento dos movimentos ou antiglobalização começava a sua ascensão. Os que fizeram refém a cidade de Seattle em 1999 querem agora mais. Querem tomar Copenhaga.
Dia 30 de Novembro de 1999. Passavam poucas horas do amanhecer, quando as pessoas, sobretudo jovens, começaram a concentrar-se em alguns dos principais cruzamentos de Seattle. Formavam um grupo heterogéneo. Alguns manifestantes corriam em silêncio, todos vestidos de negro, com passa-montanhas, capacetes, mochilas e bastões. Outros vestiam fatos de Carnaval, levavam consigo rádios com o volume no máximo e faziam a festa enquanto caminhavam. Outros ainda vestiam de vermelho, empunhavam bandeiras dos seus sindicatos e gritavam as normais palavras de ordem de uma manifestação sindical ou estudantil.
A princípio, a polícia de Seattle não se preocupou com eles. Há anos que cimeiras internacionais como a da Organização Mundial do Comércio (OMC), que estava prestes a ter a sua cerimónia de abertura na cidade, atraía um reduzido número de manifestantes que gritava contra a organização.
Só tarde de mais Norm Stamper, chefe do departamento de polícia da cidade, percebeu o que estava a acontecer. Os grupos de manifestantes festivos e barulhentos não se limitavam às dezenas de que estava à espera. Eram centenas. Ainda por cima, em vez de se concentrarem nas praças da cidade, vaiando os carros dos delegados que passavam, sentaram-se à chinês no centro dos cruzamentos, acorrentados uns aos outros, aos postos de electricidade, aos semáforos. Não deixavam passar viatura alguma, bloqueando o trânsito na cidade. Pior ainda, os cruzamentos onde se tinham barricado às centenas eram precisamente as intersecções que os cinco mil delegados e três mil jornalistas de 134 países tinham de atravessar para chegar ao centro de congressos onde se realizaria dali a horas a reunião da OMC.
Os manifestantes ignoraram todas as ordens para dispersar. A polícia disparou gás lacrimogéneo e gás pimenta, mas aquelas centenas de pessoas não se levantaram. Tiveram de carregar sobre elas. Continuaram a resistir. Tiveram de cortar as correntes e deter um a um os manifestantes para os retirar dos cruzamentos. Os polícias ainda estavam nisto quando começaram a surgir relatos de outras zonas da cidade - pequenos grupos de encapuzados estavam a partir os vidros das lojas das cadeias McDonald"s e Starbucks, incendiando e esvaziando caixotes do lixo.
Quando chegou a hora da cerimónia de abertura da OMC, a esmagadora maioria dos delegados não tinha sequer conseguido sair do hall dos hotéis onde estava hospedada.
Entre os delegados retidos no seu quarto de hotel, estava Madeleine Albright, secretária de Estado da Administração Clinton.
A cimeira da OMC - uma das mais poderosas do sistema de governação mundial - terminara antes de começar. Em vez das fotografias de família com líderes mundiais e anúncios de medidas sobre a economia internacional, os jornais, televisões e rádios de todo o mundo noticiavam com espanto que uma cidade norte-americana estava refém de grupos que antes julgavam não ser mais do que "uns malucos radicais". Foi assim durante o resto da semana.
Chegou depois o ajuste de contas de dias de contestação nas ruas. Norm Stamper demitiu-se menos de uma semana depois desse 30 de Novembro. O orçamento inicialmente previsto para a organização do evento foi ultrapassado em três milhões de dólares (pouco mais de dois milhões de euros). Um aumento que se deveu às despesas extra na limpeza da cidade e horas extraordinárias dos agentes da autoridade. Como se tal não bastasse, os prejuízos provocados pelo vandalismo e perda de vendas do comércio atingiram os 20 milhões dólares (13,5 milhões de euros, segundo o Seattle Times, no artigo Five days that jolted Seattle). Dois anos depois Paul Schell, o presidente de câmara, não conseguiu sequer ser reconduzido pelo seu partido para a recandidatura ao cargo.
O impacto destas acções, manifestações e protestos ainda hoje assombra Seattle. Desde 1999, a cidade teve de pagar um total de 250 mil dólares (170 mil euros, dados do Seattle Times) a cerca de 150 activistas que processaram a polícia municipal por detenção ilegal e abuso de autoridade. A conta a pagar pode tornar-se ainda pior. Em 2004 um tribunal federal deu razão a um grupo de organizações que processou a cidade e o seu presidente de câmara pela imposição do estado de emergência. Caso Seattle perca o recurso, a indemnização pode ultrapassar o milhão de dólares (675 mil euros).
A semana que começou a 30 de Novembro de 1999 ficou para a história como a Batalha de Seattle. Tem mesmo direito a sigla: N30. Durante a semana passada, no seu décimo aniversário, foi celebrada por todo mundo com manifestações.
E o problema de Copenhaga é que o movimento internacional que nasceu em Seattle quer ter o seu bar mitzvah na cidade escandinava - quer ser adulto.
Há meses que centenas de movimentos sociais de todo o mundo preparam uma resposta à cimeira das Nações Unidas. Além da contracimeira Klimaforum, convocaram milhares para comparecerem nas inúmeras acções directas de estilo Seattle que planearam.
Só que dez anos depois de Seattle o movimento dos movimentos já não se quer limitar a atrapalhar ou adiar a cimeira-mãe. Os activistas que cresceram a admirar a coragem dos manifestantes de 1999 querem "roubar" a cimeira às Nações Unidas e aos líderes mundiais. O tema é consensual entre a miríade de movimentos e uma bandeira defendida desde o início.
Cheira a SeattleA primeira fase da invasão está marcada para quinta-feira, dia 11 de Dezembro, e a operação tem o nome de código O nosso clima não é negócio vosso. E cheira a Seattle... Os manifestantes deverão concentrar-se na Baixa de Copenhaga, às dez da manhã. Apenas se sabe que os "alvos" desta acção directa serão "reuniões da COP-15 [conferência das partes da Convenção das Nações Unidas para as Alterações Climáticas] e empresas [localizadas em Copenhaga] culpadas pela destruição do planeta". De acordo com o esquema apresentado há semanas pelos organizadores no site da rede Climate Justice Action, os manifestantes serão divididos em quatro "brigadas": a do Barulho, de braçadeiras verdes, deverá "fazer tanto barulho quanto possível" a caminho do seu "alvo"; a Visual (braçadeiras roxas) servirá para "ilustrar a mensagem" com "faixas, bandeiras, posters e graffiti" à porta das multinacionais para onde se encaminharão; a da Zaragata Exterior (braçadeiras azuis) terá de "dominar o espaço à volta dos alvos e garantir que as pessoas da brigada da Zaragata Interna conseguem fazer o seu papel deles - isto significa "bloquear entradas e, basicamente, causar o caos nas ruas". Resta a brigada da Zaragata Interna: "Será o grupo a entrar dentro dos alvos para confrontar os criminosos ambientais."
Para 16 de Dezembro (a cimeira termina a 18) está agendada a mãe de todas as acções directas em Copenhaga - chamaram-lhe Recupera o poder!. Objectivo: interromper a reunião entre governos e parlamentos de todo mundo, e "abrir um espaço dentro da área das Nações Unidas para organizar uma assembleia", dando "voz àqueles que não estão a ser ouvidos".
A táctica é igual à usada em Seattle. Diferentes grupos partirão de um local central, encaminhando-se para as fronteiras da conferência, mas usando percursos diferentes. "O objectivo é que todos os grupos comecem a tentar entrar na zona da ONU às 10h", para assim se poder organizar a tal assembleia na entrada principal do Bella Center. "Será uma acção directa de massas, confrontacional, de desobediência civil não-violenta", garante a organização.
Estas não serão as únicas acções directas. Está prevista, por exemplo, a ocupação do porto de Copenhaga e do Ministério da Defesa dinamarquês.
Um tanque novo
Pelas tomadas de posição e atitudes dos últimos dias, a polícia dinamarquesa parece esperar o pior. "Tivemos em conta toda a espécie de eventualidades, incluindo as piores, porque esperamos exageros por parte de manifestantes que têm a tendência para procurar a violência", reconheceu há dias às agências noticiosas Morgen Lauridsen, chefe de operações da polícia. Para a cimeira estão mobilizados seis mil agentes, mais de metade da força policial do país (ao todo são onze mil).
As autoridades policiais dinamarquesas começaram, aliás, a agir já contra os movimentos. A 28 de Novembro invadiram um centro social em Malmoe, onde estava instalado um centro de piratas informáticos. Segundo os hackers visados, confiscaram seis computadores e outro material informático. E ainda cinco garrafas de rum... A 4 de Dezembro, detiveram 20 activistas da rede Climate Justice Action em Copenhaga, por suspeita de invasão de propriedade privada (por esta o porta-voz da polícia já pediu desculpa publicamente - os activistas apresentaram um documento em que alegadamente provavam que estavam ali por direito).
Pelo que já se sabe do dispositivo de segurança, os dinamarqueses estudaram as manifestações anteriores para decidir como reagir aos protestos. Vai ser estreado um novo veículo blindado em Copenhaga, de 22 toneladas, equipado com canhões de água e lançador de fumos e granadas de gás lacrimogéneo.
A abordagem parece ser tradicional. Os norte-americanos optaram por inovar em Setembro, em Pittsburgh, perante os manifestantes que criticavam a reunião dos G20. Usaram uma nova geração de armas que, basicamente, produzia sons que tornam impossível a permanência de um ser humano no seu raio de acção.
A polícia não tinha canhões de água em Seattle. Quando se lembrou da solução, e convocou os bombeiros para virar as agulhetas contra os manifestantes, o Sindicato de Bombeiros da cidade emitiu um comunicado recusando-se a fazê-lo com o argumento de que a sua missão não era dispersar multidões.
Quanto aos gases, resta saber como vão reagir os manifestantes. Em Seattle, uma grande parte dos activistas tinha consigo trapos mergulhados em vinagre ou querosene, cortando assim alguns dos seus efeitos nocivos.
Uma das tácticas que, seguramente, vai ser usada pelas autoridades é a chamada no-protest zone. O mayor de Seattle, e todos os responsáveis das cidades que organizaram este tipo de eventos posteriormente, decretaram uma área em que, pura e simplesmente, são proibidos os agrupamentos de pessoas. Durante a Cimeira das Américas, na cidade de Quebeque, Canadá, esta solução foi levada ao extremo e tem sido repetida noutros eventos internacionais. Aí foi erguido o primeiro muro - de mais de três metros de altura - que separava a cidade da área da organização.
As autoridades passaram também a separar e a catalogar os manifestantes. Em 2000, os responsáveis de Montreal tiveram a ideia de dividir os protestos em "verdes" (permitidos), "amarelos" (não permitidos, mas com pouco risco de confrontação) e "vermelhos" (proibidos e com forte probabilidade de choque). A disposição e destacamento das forças policiais na cidade era, assim, decidida de acordo com este sistema de cores.
À espera da "faísca"
"Este é definitivamente um momento do tipo Seattle", garante David Solnit num artigo de opinião sobre Copenhaga na Yes Magazine (The battle for reality). Se alguém sabe o que isso é, esse alguém é Solnit. Este norte-americano foi um dos "generais civis" que idealizaram as acções directas de Seattle, as iniciativas políticas, violentas ou não, inspiradas no movimento anárquico que serviram para atingir objectivos precisos à margem dos habituais canais de decisão.
Seattle é hoje visto como o momento que definiu aquele que viria a ser conhecido como o "movimento antiglobalização". "Foi um momento muito importante para a criação da consciência de que era possível organizar globalmente a resistência ao capitalismo, usando algumas das armas - tecnologias de informação e de comunicação - que tinham estado na origem da fase mais recente do capitalismo global, a que chamámos "neoliberalismo"", explica ao P2 o director do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, Boaventura Sousa Santos, com trabalhos publicados sobre globalização, entre outros temas.
Foi a "faísca que inflamou o movimento global antimultinacionais", resumiu há poucos dias num artigo na revista Nation Naomi Klein, jornalista e escritora que se tornou numa das referências do movimento graças ao seu livro No Logo.
O movimento foi crescendo em atenção mediática e número de apoiantes à medida que a cada cimeira internacional - OMC, FMI, Banco Mundial, G8, NAFTA, NATO - respondia com contracimeiras organizadas nas mesmas cidades e manifestações que juntavam primeiro centenas de milhares e depois milhões de pessoas. Criou o Fórum Social Mundial em 2001, na cidade de Porto Alegre, no Brasil, como resposta ao Fórum Económico Mundial, de Davos.
Entre aqueles que participaram nas iniciativas, Seattle permanece como um evento "altamente simbólico". As palavras são de David Ávila, que fez parte da direcção da ATTAC Portugal, uma plataforma que defende a Taxa Tobin, um instrumento de regulação dos mercados cambiais.
Entre os participantes no processo encontravam-se membros de partidos de esquerda. Também estes reconhecem o carácter especial do momento. "Nasce ali outra coisa. Outra coisa ainda muito indefinida, mas que era dotada de uma vontade global de responder em escala global a problemas globais", diz ao P2 Miguel Portas, do Bloco de Esquerda. Ângelo Alves e o PCP de que é membro interpretaram Seattle "como uma primeira expressão do estreitamento da base social de apoio do capitalismo": "Passado tão pouco tempo das derrotas do socialismo a leste e na União Soviética, passado tão pouco tempo do discurso do fim da História, do capitalismo como a solução para todos os problemas da humanidade, havia jovens e gente com origens sociais muito diversas que se estavam a manifestar essencialmente contra - não por alguma coisa -, mas contra os efeitos desse próprio sistema."
Movimento desgastado
Os activistas olham para Copenhaga como uma nova oportunidade para colocar as suas reivindicações no centro do debate. "Parecemos estar perante um momento do movimento outra vez", escreveu Naomi Klein noutro artigo, no Huffington Post.
Miguel Portas concorda com a ideia de que Copenhaga tem algo a ver com Seattle. Acredita que o que vai nascer ali vai ter repercussões ao longo de muito tempo: "Copenhaga não vai ser Copenhaga. Vai ser um longo ano de batalha política por um acordo que tenha mínimos de exigência em matéria de combate às alterações climáticas para que não seja uma imensa fraude. A primeira contracimeira de Copenhaga vai ser a primeira contracimeira de um movimento internacional que se vai continuar a desenvolver ao longo de 2010."
Já David Ávila desconfia: "É difícil ver isso acontecer. [Seattle] foi um momento muito especial de convergência de um conjunto de situações que não é fácil [ver repetido]."
Na realidade, o movimento que nas vésperas da invasão do Iraque conseguiu ajudar a montar gigantescas manifestações praticamente simultâneas em todo o mundo, que totalizaram entre 20 a 30 milhões de participantes, tem aqui uma oportunidade que não pode desperdiçar.
O movimento dos movimentos parece já não ter a força que tinha no início do século. A crise de crescimento começou, defende Miguel Portas, "no exacto momento em que o movimento adquire mais força - é capaz de pôr 20 ou 30 milhões de pessoas na rua no mesmo dia [por causa do Iraque] - e em que se percebe, ao mesmo tempo, que, tendo-se tornado num sujeito social incontornável, não tinha ainda a força ou condições para que as opiniões públicas conseguissem impedir uma invasão". "[O movimento]", acrescenta Portas, "não conseguiu mostrar às pessoas que, se nos mexermos todos ao mesmo tempo, pela mesma razão, conseguimos impor a nossa razão aos governos." David Ávila fala em "desgaste": "O ritmo [de eventos internacionais] era muito acelerado para as organizações."
Ângelo Alves tem uma perspectiva mais distanciada: "Este foi um processo que, para nós, olhando para História, é normal. Houve uma vontade de contestação. E, ao desenvolver-se essa contestação, a discussão política surge, não só sobre a caracterização e diagnóstico da situação, mas sobre os caminhos a seguir. Quando esse debate ideológico se começou a aprofundar, começaram a surgir caminhos diferentes."
Já Boaventura Sousa Santos não concorda com a ideia de um movimento em crise. "No início, o FSM [Fórum Social Mundial] foi uma novidade total e por isso atraiu a atenção dos grandes media. Depois, o interesse mediático desvaneceu-se e em boa parte por isso foi-se criando a ideia de que o FSM estava a perder ritmo e capacidade de atracção. Em verdade, o FSM diversificou-se muito ao longo da década com a organização de fóruns regionais, temáticos e locais", explica.
Dentro do movimento já se reconheceu que foi preciso "aprender com os erros" da era anterior. Naomi Klein admite, implicitamente, no artigo publicado no The Nation, alguma razão à crítica feita ao movimento de que mais não era do que "um rosário de queixas e poucas alternativas concretas". Mas escreve que "o movimento que converge para Copenhaga, tece uma narrativa coerente sobre a causa [das alterações climáticas] e a sua cura".
Uma rede de sites como o climate-justice-action.org ou o klimaforum09.org compilam e disponibilizam os factos, estudos, depoimentos e propostas que o movimento debateu durante meses. O movimento defende agora que "o nosso clima mudou não apenas devido às práticas poluentes mas devido à lógica subjacente do capitalismo, que valoriza acima de tudo o lucro rápido e o crescimento perpétuo". "Dez anos depois, talvez o momento do nosso movimento tenha chegado", diz Naomi Klein. Talvez. Uma das 37 jaulas que a polícia dinamarquesa instalou num antigo depósito da Carlsberg. Esta prisão temporária foi concebida para receber os manifestantes detidos durante as manifestações da cimeira de CopenhagaActivistas do grupo Klima-Allianz com máscaras do Presidente Obama, da chanceler alemã, Angela Merkel, e do Presidente chinês, Hu Jintao, alertando para o aquecimento global numa acção de rua na AlemanhaMilhares de pessoas marcharam a 5 de Dezembro junto ao Parlamento britânico numa das muitas manifestações feitas a propósito da cimeira.
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