Os portugueses regressam novamente ao campo
Learn Permaculture Design Courses in Europe with Helder Valente, one of the original students of Bill Mollison the creator of Permaculture Design.

!doctype>
Hoje é dia de aniversário da morte de Catarina Eufêmea...a não esquecer
Catarina Eufêmea foi uma ceifeira portuguesa que, na sequência de uma greve de assalariadas rurais, foi assassinada a tiros, pelo tenente Carrajola da Guarda Nacional Republicana.
Com vinte e seis anos de idade, analfabeta, Catarina tinha três filhos, um dos quais de oito meses, que estava no seu colo no momento em que foi baleada.
A trágica história de Catarina acabou por personificar a resistência ao regime salazarista.
Foi a 19 de Maio de 1954, faz agora 50 anos, que Catarina Eufémia foi assassinada em terras de Baleizão pelas forças do regime fascista.
Lutava por pão e trabalho e, rapidamente, tornou-se um símbolo da resistência do proletariado rural alentejano à repressão e à exploração do salazarismo e, ao mesmo tempo, um símbolo do combate pela liberdade e da emancipação da mulher portuguesa.

Nos tempos que correm, o exemplo de Catarina Eufémia continua a inspirar homens e mulheres que lutam, ainda, pelo fim da exploração, por uma sociedade mais justa e fraterna.
Catarina Eufémia (13/02/1928 - 19/05/1954)
“Chamava-se Catarina
O Alen...tejo a viu nascer
Serranas viram-na em vida
Baleizão a viu morrer
Ceifeiras na manhã fria
Flores na campa lhe vão pôr
Ficou vermelha a campina
Do sangue que então brotou
Acalma o furor campina
Que o teu pranto não findou
Quem viu morrer Catarina
Não perdoa a quem matou
Aquela pomba tão branca
Todos a querem p’ra si
Ó Alentejo queimado
Ninguém se lembra de ti
Aquela andorinha negra
Bate as asas p’ra voar
Ó Alentejo esquecido
Inda um dia hás-de cantar"
Zeca Afonso
Arvore mais velha de Portugal
Viu os mouros chegarem e instalarem-se por toda a Península Ibérica. Ouviu ao longe D. Afonso Henriques conquistar territórios e fundar um país, do Minho até Beja. Testemunhou, cerca de cem anos mais tarde, a derradeira expulsão dos mourosdo Algarve, o último pedaço a tornar-se Portugal. Aquela que é considerada a árvore mais antiga do país, uma oliveira, tem dois mil anos e foi plantada no tempo dos romanos, tinham eles chegado à Península Ibérica uns 200 anos antes. Tivesse Jesus Cristo andado no Algarve e podia tê-la conhecido.
O tronco cresceu, cresceu, cresceu, e retorceu-se e ficou oco. Uma fenda entre duas pernadas é um convite a admirá-la por dentro. Uma mesa e banco, feitos de madeira (será da própria?), aguardam as risadas das crianças e a curiosidade dos adultos, se estiverem dispostos a um pouco de contorcionismo.
No seu interior oco, a brisa não é já tão fria, o sol atravessa orifícios ovais e traça raios luminosos no ar, como nos vitrais de uma catedral. Ao olhar para cima, destaca-se um tronco, a parte central da oliveira, já morto. As pernadas balançam empurradas pelo vento e os pássaros entretêm-se a chilrear escondidos entre a folhagem viçosa.
Os barulhos da civilização, carros que chegam ao aldeamento turístico onde se encontra no Algarve e até aviões, parecem mais distantes. O interior da árvoreé como um casulo.
Em dois milénios, deve ter escutado muitas conversas, passado por provações e dado de comer a muita gente com as suas azeitonas e o azeite que delas produziu. Muita gente deve ter alumiado também. A que doenças e pragas sobreviveu? A quem deu sombra e encosto? Por sorte, não houve incêndios que a destruíssem, nem ninguém que a cortasse ou podasse a ponto de a matar.
Faz agora sombra a algumas moradias, caiadas de branco, portadas das janelas abertas, mas sem ninguém que responda ao toque da campainha, no aldeamento turístico de Pedras d"el Rei, na freguesia de Santa Luzia, a poucos quilómetros de Tavira. A praia do Barril, na zona lagunar da ria Formosa, fica em frente.
Por companhia, tem outra oliveira e uma alfarrobeira. Só ela, no entanto, tem direito a uma placa informativa: em duas folhas de papel desgastadas pelo tempo, dispostas lado a lado, lê-se que a oliveira bimilenar, "o ser vivo mais antigo de Portugal", foi classificada como uma árvore de interesse público em 1984.
Uma folha enigmática
Entretanto, a mais de 300 quilómetros de distância, em Lisboa: no edifício da Autoridade Florestal Nacional (AFN), do Ministério da Agricultura, o elevador vai até ao quinto andar. Para descobrir mais coisas sobre a oliveira, há que subir a pé as escadas até ao sexto andar, percorrer um corredor estreito, até que, no fim, surge António Campos Andrada, o responsável pelas árvores classificadas como de interesse público.
No seu gabinete, uma secretária e um armário, sem lugar para muito mais. Escancarado o armário, saltam à vista caixas arquivadoras. Estão identificadas por siglas e, dentro delas, preservam-se as pastas das árvores e arvoredos classificados em Portugal desde 1938, o ano da lei de protecção de árvores mais antiga da Europa. Pastas que em tempos foram árvores.
Da pasta da oliveira bimilenar, Campos Andrada retira artigos de jornais ("tem sido alvo de muitas notícias e eu vou tirando fotocópias"), uma planta com a sua localização, fotografias antigas e documentação variada.
Encontra-se a carta que o empreendimento turístico escreveu em 1983 a pedir a classificação da oliveira pelo seu porte e antiguidade. Ou o relatório da última vistoria técnica, em Junho de 2006. "Como temos árvores classificadas desde 1938, temos tentado medi-las de dez em dez anos, para podermos acompanhar o crescimento, tentar prevenir a decrepitude e actuar se houver alguma doença ou estiver ameaçada", diz Campos Andrada.
No último relatório, a esferográfica azul, o engenheiro florestal Rui Queirós anotava: "Magnífico exemplar de uma oliveira, bimilenar, de fuste [o tronco até aos primeiros ramos] importante e grande beleza, completamente oco, com uma porta de 0,40 metros de largura, formando interiormente uma sala circular com 1,30 metros de diâmetro." Um pouco mais à frente: "O fuste é de grande beleza por estar completamente furado com cavidades circulares de diferentes diâmetros e com o lenho completamente retorcido. Dele levantam-se ainda quatro vigorosas pernadas que ramificam em braças e ramos, produzindo uma copa densa e frondosa."
O estado vegetativo e sanitário é bom, relatou ainda Rui Queirós, para concluir: "A oliveira tem grande beleza e valor paisagístico, constituindo uma memória da antiga actividade agrícola e exploração do pomar de sequeiro, já desde o período da romanização."
O mais enigmático é o que alguém começou por escrever numa folha A4, a lápis: "A oliveira de Pedras d"el Rei em 1983 tinha 2016 anos por determinação do método de carbono 14 no laboratório..." Parou aqui, e nada mais disse.
Há outros documentos sobre a datação? "Não há mais nenhum. Isto foi-me passado sempre com a indicação de que esta foi a única árvore avaliada pelo método do carbono 14", responde Campos Andrada.
"Como a idade não é o único factor para determinar a classificação de uma árvore - pode ser o porte, a raridade... -, não calculámos a idade pelo carbono 14", acrescenta o engenheiro técnico agrário. Além disso, é um método caro e, como é preciso fazer um pequeno orifício até ao cerne da árvore, fica uma porta de entrada para fungos e insectos. "A datação é feita mais por tradição oral, por contactos com as pessoas mais antigas de uma povoação, e por documentos históricos."
Portanto, esta oliveira pode até nem ser a decana - simplesmente, o método usado para datá-la é mais preciso. E na base de dados das árvores de interesse público, ou monumentais, ou notáveis, como se lhes pode chamar, a AFN incluiu outros exemplares que são contemporâneos de Jesus Cristo. São também oliveiras: três em São Lourenço (Setúbal), duas em Salvador (Serpa).
É o guardião das árvores de interesse público? "Sou, sou", e ri-se. "Sou, mas há muitas coisas chatas também. Estas árvores têm uma área de protecção de 50 metros e tenho dificuldade em gerir os processos. Não é proibido construir dentro desses 50 metros, tem é de haver sempre um parecer que diga se a construçãovai afectar a árvore. Temos tido dificuldade em elaborar pareceres sobre espécies que não são do nosso clima e foram trazidas para cá. Não há estudos."
Nem Campos Andrada, que visitou quase todas as árvores classificadas, nem os técnicos das direcções regionais de Floresta andam pelo país à procura de mais exemplares para acrescentar à lista (que vai nas 416 árvores isoladas e 73 arvoredos, em Portugal continental). Mas são os seus proprietários, como aconteceu com a oliveira de Pedras d"el Rei, ou qualquer cidadão que se depare com um exemplar digno de protecção que propõem a classificação à AFN. Além da idade, do porte e da raridade, a forma bizarra e motivos histórico-culturais podem justificar a classificação.
Em floração
De volta ao Algarve: Miguel Rodrigues, professor de Ciências Naturais na Escola Engenheiro Duarte Pacheco, em Loulé, já visitou a oliveira de Tavira algumas vezes. Até já a mediu.
Ele e um amigo, Pedro Santos, licenciaram-se em Biologia e, já como professores no Algarve, começaram à procura de árvores monumentais em 2006. O resultado foi a criação da Associação Árvores de Portugal em 2009. Conseguiram já que a AFN classificasse algumas, e agora o projecto é avançar para todo o país. "Há pessoas que nos dizem: "Ah, lá vêm os maluquinhos das árvores.""
De roda da oliveira de Tavira, Miguel Rodrigues aponta as suas particularidades. "Tive de ir lá para o fundo para a pôr toda na fotografia." Não é para menos: na base do tronco, o perímetro atinge 11 metros e, à altura do peito, é de 7,74 metros. "Quando estamos debaixo de uma árvore monumental, temos a sensação de uma presença poderosa." Em altura, passa os dez metros.
Na placa ao lado da oliveira está escrito que são precisos cinco homens para a abraçar. Serão mesmo? Funcionários do aldeamento abraçam-na agora, para confirmar: afinal, só com seis pessoas se completa o abraço. "Tenho familiares habituados a trabalhar com oliveiras e, quando vieram cá, ficaram impressionados. Nunca tinham visto nada assim", conta Sérgio Santos, o chefe da recepção, um dos que abraçam a oliveira. "O que mais admiro nesta árvore é a maneira como envelheceu: ter ficado oca no meio. O tronco principal abriu-se e é como se tivesse duas pernas."
Por estar oca, os anéis mais velhos perderam-se, pelo que não poderá datar-se através do seu crescimento, nem extrair deles dados sobre o clima ou a poluição de outrora. Mas o que pode ter de especial para a ciência uma árvore antiga?
Rui Malhó, biólogo da Faculdade de Ciências de Lisboa, diz que o maior interesse está na sua genética: à medida que se seleccionaram as oliveiras, para produzir mais, por exemplo, elas foram perdendo diversidade genética. Em caso de uma doença ou condições ambientais difíceis, as oliveiras, ou outras árvores antigas, são um reservatório genético a que pode recorrer-se: "Podem ser uma base genética importante para complementar variedades que já perderam a capacidade que os seus antepassados tiveram de resistência a doenças. Pode-se agarrar nessas plantas mais antigas e ver os genes que expressam [entram em acção] quando há uma infecção."
Apesar de ser um verdadeiro arquivo genético, nem por isso esta oliveira tem recebido muita atenção dos cientistas - que preferem plantas mais fáceis e rápidas de estudar. O certo é que a decana das árvores portuguesas, a três passos da piscina, dos campos de ténis ou de lojas do aldeamento, ainda dá azeitonas. E a prova, discreta, está nas suas pequenas flores.
O tronco cresceu, cresceu, cresceu, e retorceu-se e ficou oco. Uma fenda entre duas pernadas é um convite a admirá-la por dentro. Uma mesa e banco, feitos de madeira (será da própria?), aguardam as risadas das crianças e a curiosidade dos adultos, se estiverem dispostos a um pouco de contorcionismo.
No seu interior oco, a brisa não é já tão fria, o sol atravessa orifícios ovais e traça raios luminosos no ar, como nos vitrais de uma catedral. Ao olhar para cima, destaca-se um tronco, a parte central da oliveira, já morto. As pernadas balançam empurradas pelo vento e os pássaros entretêm-se a chilrear escondidos entre a folhagem viçosa.
Os barulhos da civilização, carros que chegam ao aldeamento turístico onde se encontra no Algarve e até aviões, parecem mais distantes. O interior da árvoreé como um casulo.
Em dois milénios, deve ter escutado muitas conversas, passado por provações e dado de comer a muita gente com as suas azeitonas e o azeite que delas produziu. Muita gente deve ter alumiado também. A que doenças e pragas sobreviveu? A quem deu sombra e encosto? Por sorte, não houve incêndios que a destruíssem, nem ninguém que a cortasse ou podasse a ponto de a matar.
Faz agora sombra a algumas moradias, caiadas de branco, portadas das janelas abertas, mas sem ninguém que responda ao toque da campainha, no aldeamento turístico de Pedras d"el Rei, na freguesia de Santa Luzia, a poucos quilómetros de Tavira. A praia do Barril, na zona lagunar da ria Formosa, fica em frente.
Por companhia, tem outra oliveira e uma alfarrobeira. Só ela, no entanto, tem direito a uma placa informativa: em duas folhas de papel desgastadas pelo tempo, dispostas lado a lado, lê-se que a oliveira bimilenar, "o ser vivo mais antigo de Portugal", foi classificada como uma árvore de interesse público em 1984.
Uma folha enigmática
Entretanto, a mais de 300 quilómetros de distância, em Lisboa: no edifício da Autoridade Florestal Nacional (AFN), do Ministério da Agricultura, o elevador vai até ao quinto andar. Para descobrir mais coisas sobre a oliveira, há que subir a pé as escadas até ao sexto andar, percorrer um corredor estreito, até que, no fim, surge António Campos Andrada, o responsável pelas árvores classificadas como de interesse público.
No seu gabinete, uma secretária e um armário, sem lugar para muito mais. Escancarado o armário, saltam à vista caixas arquivadoras. Estão identificadas por siglas e, dentro delas, preservam-se as pastas das árvores e arvoredos classificados em Portugal desde 1938, o ano da lei de protecção de árvores mais antiga da Europa. Pastas que em tempos foram árvores.
Da pasta da oliveira bimilenar, Campos Andrada retira artigos de jornais ("tem sido alvo de muitas notícias e eu vou tirando fotocópias"), uma planta com a sua localização, fotografias antigas e documentação variada.
Encontra-se a carta que o empreendimento turístico escreveu em 1983 a pedir a classificação da oliveira pelo seu porte e antiguidade. Ou o relatório da última vistoria técnica, em Junho de 2006. "Como temos árvores classificadas desde 1938, temos tentado medi-las de dez em dez anos, para podermos acompanhar o crescimento, tentar prevenir a decrepitude e actuar se houver alguma doença ou estiver ameaçada", diz Campos Andrada.
No último relatório, a esferográfica azul, o engenheiro florestal Rui Queirós anotava: "Magnífico exemplar de uma oliveira, bimilenar, de fuste [o tronco até aos primeiros ramos] importante e grande beleza, completamente oco, com uma porta de 0,40 metros de largura, formando interiormente uma sala circular com 1,30 metros de diâmetro." Um pouco mais à frente: "O fuste é de grande beleza por estar completamente furado com cavidades circulares de diferentes diâmetros e com o lenho completamente retorcido. Dele levantam-se ainda quatro vigorosas pernadas que ramificam em braças e ramos, produzindo uma copa densa e frondosa."
O estado vegetativo e sanitário é bom, relatou ainda Rui Queirós, para concluir: "A oliveira tem grande beleza e valor paisagístico, constituindo uma memória da antiga actividade agrícola e exploração do pomar de sequeiro, já desde o período da romanização."
O mais enigmático é o que alguém começou por escrever numa folha A4, a lápis: "A oliveira de Pedras d"el Rei em 1983 tinha 2016 anos por determinação do método de carbono 14 no laboratório..." Parou aqui, e nada mais disse.
Há outros documentos sobre a datação? "Não há mais nenhum. Isto foi-me passado sempre com a indicação de que esta foi a única árvore avaliada pelo método do carbono 14", responde Campos Andrada.
"Como a idade não é o único factor para determinar a classificação de uma árvore - pode ser o porte, a raridade... -, não calculámos a idade pelo carbono 14", acrescenta o engenheiro técnico agrário. Além disso, é um método caro e, como é preciso fazer um pequeno orifício até ao cerne da árvore, fica uma porta de entrada para fungos e insectos. "A datação é feita mais por tradição oral, por contactos com as pessoas mais antigas de uma povoação, e por documentos históricos."
Portanto, esta oliveira pode até nem ser a decana - simplesmente, o método usado para datá-la é mais preciso. E na base de dados das árvores de interesse público, ou monumentais, ou notáveis, como se lhes pode chamar, a AFN incluiu outros exemplares que são contemporâneos de Jesus Cristo. São também oliveiras: três em São Lourenço (Setúbal), duas em Salvador (Serpa).
É o guardião das árvores de interesse público? "Sou, sou", e ri-se. "Sou, mas há muitas coisas chatas também. Estas árvores têm uma área de protecção de 50 metros e tenho dificuldade em gerir os processos. Não é proibido construir dentro desses 50 metros, tem é de haver sempre um parecer que diga se a construçãovai afectar a árvore. Temos tido dificuldade em elaborar pareceres sobre espécies que não são do nosso clima e foram trazidas para cá. Não há estudos."
Nem Campos Andrada, que visitou quase todas as árvores classificadas, nem os técnicos das direcções regionais de Floresta andam pelo país à procura de mais exemplares para acrescentar à lista (que vai nas 416 árvores isoladas e 73 arvoredos, em Portugal continental). Mas são os seus proprietários, como aconteceu com a oliveira de Pedras d"el Rei, ou qualquer cidadão que se depare com um exemplar digno de protecção que propõem a classificação à AFN. Além da idade, do porte e da raridade, a forma bizarra e motivos histórico-culturais podem justificar a classificação.
Em floração
De volta ao Algarve: Miguel Rodrigues, professor de Ciências Naturais na Escola Engenheiro Duarte Pacheco, em Loulé, já visitou a oliveira de Tavira algumas vezes. Até já a mediu.
Ele e um amigo, Pedro Santos, licenciaram-se em Biologia e, já como professores no Algarve, começaram à procura de árvores monumentais em 2006. O resultado foi a criação da Associação Árvores de Portugal em 2009. Conseguiram já que a AFN classificasse algumas, e agora o projecto é avançar para todo o país. "Há pessoas que nos dizem: "Ah, lá vêm os maluquinhos das árvores.""
De roda da oliveira de Tavira, Miguel Rodrigues aponta as suas particularidades. "Tive de ir lá para o fundo para a pôr toda na fotografia." Não é para menos: na base do tronco, o perímetro atinge 11 metros e, à altura do peito, é de 7,74 metros. "Quando estamos debaixo de uma árvore monumental, temos a sensação de uma presença poderosa." Em altura, passa os dez metros.
Na placa ao lado da oliveira está escrito que são precisos cinco homens para a abraçar. Serão mesmo? Funcionários do aldeamento abraçam-na agora, para confirmar: afinal, só com seis pessoas se completa o abraço. "Tenho familiares habituados a trabalhar com oliveiras e, quando vieram cá, ficaram impressionados. Nunca tinham visto nada assim", conta Sérgio Santos, o chefe da recepção, um dos que abraçam a oliveira. "O que mais admiro nesta árvore é a maneira como envelheceu: ter ficado oca no meio. O tronco principal abriu-se e é como se tivesse duas pernas."
Por estar oca, os anéis mais velhos perderam-se, pelo que não poderá datar-se através do seu crescimento, nem extrair deles dados sobre o clima ou a poluição de outrora. Mas o que pode ter de especial para a ciência uma árvore antiga?
Rui Malhó, biólogo da Faculdade de Ciências de Lisboa, diz que o maior interesse está na sua genética: à medida que se seleccionaram as oliveiras, para produzir mais, por exemplo, elas foram perdendo diversidade genética. Em caso de uma doença ou condições ambientais difíceis, as oliveiras, ou outras árvores antigas, são um reservatório genético a que pode recorrer-se: "Podem ser uma base genética importante para complementar variedades que já perderam a capacidade que os seus antepassados tiveram de resistência a doenças. Pode-se agarrar nessas plantas mais antigas e ver os genes que expressam [entram em acção] quando há uma infecção."
Apesar de ser um verdadeiro arquivo genético, nem por isso esta oliveira tem recebido muita atenção dos cientistas - que preferem plantas mais fáceis e rápidas de estudar. O certo é que a decana das árvores portuguesas, a três passos da piscina, dos campos de ténis ou de lojas do aldeamento, ainda dá azeitonas. E a prova, discreta, está nas suas pequenas flores.
Sementes grátis da colômbia / Free seeds from Colômbia
Aquí usted encuentra una semilla de soluciones, en la variabilidad conservada de los cultivos a nuestro cargo, y le será factible solicitar el material vegetal que usted necesite. La documentación de las colecciones de fríjol, yuca y forrajes tropicales le permitirá encontrar la información tal como el nombre o una característica de una variedad. Los resultados de las investigaciones sobre los materiales conservados así como sobre las tecnologías de conservación están igualmente disponibles. Un grupo de especialistas de germoplasma está a su disposición en este sitio internet, para el material genético o la información que necesite
Podes mandar vir sementes grátis AQUI
Podes mandar vir sementes grátis AQUI
Bill Mollison sobre permacultura na varanda
O fundador da permacultura mostra como se pode cultivar 1/5 dos alimentos duma casa numa varanda.
To know more about Bill Mollison Check also:
Subscrever:
Mensagens (Atom)
Share with your friends
!doctype>

Etiquetas
Abelhas / Bees
(5)
Activismo
(11)
Adubos orgânicos / Organic fertilizer
(2)
Africa
(6)
Agroflorestas / Agroforestry
(9)
Agua / Water
(11)
Aid work
(4)
Algarve
(1)
Alternative
(1)
Amazonia
(2)
Ants / Formigas
(1)
Aquacultura / Aquaculture
(3)
Art
(7)
Arvores / Trees
(9)
Asia
(3)
Australia
(3)
Austria
(5)
Bases de dados / Data bases
(1)
Belgium
(9)
Bill Mollison
(21)
Bio construction
(3)
Bioconstrução / Bioconstruction
(10)
Biodinâmica / Biodynamics
(2)
Biodiversidade
(3)
Biodiversity
(3)
Books
(4)
Brasil
(8)
Brazil
(7)
Buckminster Fullen
(1)
Burkina Faso
(1)
California
(2)
China
(1)
Cidades de Transição / Transition Towns
(1)
Cinema
(25)
Cogumelos / Mushrooms
(9)
Companion planting
(1)
Composto / Compost
(3)
Conspi ?
(3)
Courses
(5)
Courses/Cursos
(35)
Cuba
(3)
Culinária / Cooking
(13)
Curso Permacultura
(4)
Cursos / Courses
(4)
Danmark
(1)
Daren Doherty
(1)
David Holmgren
(9)
Decrescimento
(1)
Desenvolvimento sustentável
(3)
Design
(41)
Diploma
(14)
Ecoaldeias / Ecovillages
(7)
Education / Educação
(8)
Energia alternativa / Alternative energy
(6)
Ernst Gotsch
(3)
Eventos / Events
(24)
FMI
(1)
Farming
(2)
Fauna
(18)
Felicidade / Happiness
(2)
Fernanda Botelho
(1)
Florestas
(4)
Florestas comestiveis / Food Forest
(29)
Forest
(9)
Forests
(3)
Formacao
(2)
France;Natural
(1)
Front Line
(1)
Galinhas
(2)
Geoff Lawton
(11)
Greece
(1)
Haiti
(3)
Hawai
(1)
Health
(4)
Helder Valente
(79)
Histórias
(1)
Horticultura / Horticulture
(7)
How
(2)
IPC
(4)
IPEC
(3)
India
(5)
Insectos / insects
(5)
Insects
(1)
Internship
(9)
Introduction
(5)
Introduction / Introdução
(3)
Jardins Verticais / Vertical gardens
(1)
Jardins de guerrilha / Guerrilla gardening
(2)
José Mário Branco
(1)
Jungle
(2)
Lagos
(1)
Largest Living Organism on earth
(1)
Life
(1)
Lisboa
(7)
Livros
(1)
Maior flor do mundo / Worlds biggest flower
(1)
Mapas / Maps
(1)
Masanobu Fukuoka
(6)
Master
(1)
Media
(2)
Mexico
(6)
Morte / Death
(1)
Natural
(3)
Natural Farming
(3)
Nature
(6)
New
(8)
Nova
(1)
O que é
(2)
ORA
(3)
Organic fertilizer / Fertilizantes orgãnicos
(1)
Organic fertilizer/Adubos orgânico
(1)
Orgonite Cloudbuster
(1)
PDC
(58)
Padrões / Patterns
(5)
Penny Livingstone
(2)
Permacultura
(52)
Permacultura Brasil
(2)
Permacultura India / Permaculture
(2)
Permacultura India / Permaculture India
(1)
Permacultura Marrocos / Permaculture morocco
(1)
Permacultura México
(1)
Permacultura Peru
(4)
Permacultura Urbana / Urban Permaculture
(16)
Permacultura urbana lisboa
(1)
Permacultura urbana lisboa portugal
(2)
Permaculture
(138)
Permaculture Russia
(1)
Permaculture institute portugal
(2)
Permaculture instituto portugal
(1)
Peru
(25)
Pessoas / People
(2)
Plantas / Plants
(18)
Poesia
(1)
Politica / Politics
(12)
Portugal interview
(1)
Pow Wow
(2)
Principios / Principles
(3)
Productos de limpeza / Cleaning products
(3)
Quechua
(1)
Raised beds
(2)
Religion
(2)
Revolução
(1)
Revolução / Revolution
(2)
Rosemary Morrow
(3)
Rural
(1)
Russia
(1)
Sementes / Seeds
(9)
Sepp Holzer
(6)
Sintra
(6)
Sociedade / Society
(2)
Solo / Soil
(3)
South africa
(2)
Sri Lanka
(1)
Strawbale
(2)
Super Adobe
(1)
Sustentabilidade
(1)
Swales / Valas
(3)
TED
(3)
TV
(4)
Teacher
(7)
The true history
(1)
Toby Hemenway
(1)
Toca do rebento
(4)
Trainning
(1)
Trangénicos / Trangenic
(4)
Transition Towns / Cidades de Transição
(2)
Trees
(2)
Turkey
(3)
U.S.A.
(2)
USA
(12)
Uganda
(2)
Urban
(5)
Urbana
(2)
Vandana Shiva
(2)
Vermicomposto / Worm compost
(4)
Vida
(1)
What is Permaculture?
(1)
Woman
(1)
activism
(13)
agriculture
(6)
alentejo
(1)
amazon
(19)
america
(3)
andes
(3)
animals
(3)
aquecimento global
(3)
association
(8)
bacteria
(1)
banana
(3)
bioma
(1)
biosfera
(1)
bolivia
(2)
british
(7)
canabis
(1)
canhamo
(1)
care
(4)
casa de banho seca
(1)
chicken
(3)
children
(10)
clima
(1)
climate change
(7)
colorado
(1)
comestiveis
(1)
comics
(1)
community
(9)
como
(2)
como cultivar
(1)
compost
(1)
compost toillet
(1)
composto
(1)
convergence
(5)
cordwood
(1)
course
(51)
creativity
(1)
crianças
(1)
cultivar
(1)
curso
(3)
curso / course
(1)
death
(1)
deforestation
(1)
denver
(1)
desert
(3)
dicas
(1)
dinheiro
(1)
dog
(2)
dolphin
(1)
dome
(1)
download
(3)
earthships
(2)
education
(4)
educação ambiental
(1)
energy
(5)
england
(8)
entrevista
(3)
erosion
(2)
esgoto
(1)
europe
(64)
events
(1)
fardos de palha
(1)
festival
(7)
flora
(14)
food
(16)
free
(6)
fun
(5)
fungos
(1)
funny
(3)
gardening
(1)
giant
(1)
gigantes
(1)
global warming
(5)
green
(3)
green roof
(1)
greenhouse
(2)
greenwashing
(1)
grow
(3)
heavy metals
(1)
hemp
(1)
how to
(5)
institute
(1)
interview
(12)
ireland
(1)
jamaica
(1)
japan
(5)
joke
(1)
jordan
(2)
juventude
(1)
kids
(3)
kill
(1)
lakes
(1)
madeira
(3)
magazine
(2)
mar
(1)
masters
(1)
matar
(1)
mediterraneo
(2)
metais pesados
(2)
micelium
(1)
microorganismos
(1)
mountain
(3)
moçambique
(1)
music
(5)
mycelium
(2)
native plants
(2)
new school
(37)
ninho de melro lisboa
(1)
osgas
(1)
overstory
(1)
palestina
(1)
pando
(1)
party
(1)
pdf
(1)
peak oil
(2)
people
(3)
permaculture cambodja
(1)
plantas companheiras
(1)
plastic
(3)
politica
(1)
poluição
(1)
polution
(6)
pomar
(1)
portugal
(109)
pumpkins
(1)
punks
(1)
reciclagem
(3)
recycle
(6)
recycling
(2)
religião
(1)
repteis
(1)
resistance
(1)
rir
(3)
sabao vitamina d soap vitamin
(1)
saldanha
(1)
schools
(2)
sea
(7)
sedosas japonesas /Japanene silky bantan
(1)
selvagens
(1)
sexy
(1)
smile
(1)
social
(12)
south
(2)
south america
(4)
spirituality
(2)
style
(1)
survival
(1)
sustainable development
(3)
teacher trainning
(1)
telhado verde
(1)
temperado
(1)
tips
(2)
to
(1)
tomates
(1)
tomatoes
(1)
tribes
(1)
tricks
(1)
tropical
(2)
truques
(1)
uk
(21)
vananda shiva
(1)
voluntariado
(1)
volunteer
(1)
war
(2)
wild
(1)
work
(1)
workshop
(2)
youth
(1)
zimbabwe
(1)
zoning
(1)
Ética / Etics
(1)
Specifics
Permaculture
portugal
Helder Valente
europe
PDC
Permacultura
course
Spain
Design
new school
Courses/Cursos
Florestas comestiveis / Food Forest
Cinema
Peru
Eventos / Events
italy
tenerife
Bill Mollison
uk
amazon
Fauna
Plantas / Plants
Atlantis
Food Forest
valente
Permacultura Urbana / Urban Permaculture
food
helder
Diploma
flora
2018
Culinária / Cooking
activism
island
Politica / Politics
USA
interview
newschoolpermaculture
social
Activismo
Agua / Water
Geoff Lawton
Bioconstrução / Bioconstruction
children
espana
Agroflorestas / Agroforestry
Arvores / Trees
Belgium
Cogumelos / Mushrooms
David Holmgren
Forest
Internship
Permaculture Design Course
Sementes / Seeds
community
Brasil
Education / Educação
New
association
canarias
england
2016
Art
Brazil
Ecoaldeias / Ecovillages
Horticultura / Horticulture
Lisboa
Teacher
british
climate change
costarica
festival
sea
Activism / Activismo
Africa
EUPC
Energia alternativa / Alternative energy
Masanobu Fukuoka
Mexico
Nature
Permaculture Design
Sepp Holzer
Sintra
agriculture
free
garden
heldervalente
italia
polution
recycle
school
sustainability
Abelhas / Bees
Alternative Energy / Energia Alternativa
Austria
Courses
India
Insectos / insects
Introduction
Padrões / Patterns
Soil / Solo
Urban
convergence
courses 2018
energy
fun
global warming
how to
japan
music
sociocracy
Aid work
Books
Curso Permacultura
Cursos / Courses
Florestas
Health
IPC
International
Permacultura Peru
TV
Toca do rebento
Trangénicos / Trangenic
Vermicomposto / Worm compost
care
education
france
garde
movie
reptiles-repteis
september
south america
2017
2019
Animals/Animais
Aquacultura / Aquaculture
Asia
Australia
Bio construction
Biodiversidade
Biodiversity
Composto / Compost
Conspi ?
Cuba
Desenvolvimento sustentável
Ernst Gotsch
Finance
Forests
Haiti
IPEC
Insects/Insectos
Introduction / Introdução
Natural
Natural Farming
ORA
Principios / Principles
Productos de limpeza / Cleaning products
Rosemary Morrow
Solo / Soil
Swales / Valas
TED
Turkey
agricultura
america
andes
animals
animation
aquaculture
aquecimento global
august
azores
banana
cartoon
chicken
curso
desert
diy
documentary
download
entrevista
foodforest
funny
green
grow
indigenous
islands
kids
madeira
mountain
mystory
people
people care
plastic
reciclagem
rir
stories
summerCourses/Cursos
sustainable development
Adubos orgânicos / Organic fertilizer
Amazonia
Bioconstruction /Bioconstrução
Biodinâmica / Biodynamics
California
Economia
Farming
Felicidade / Happiness
Formacao
Galinhas
How
Jardins de guerrilha / Guerrilla gardening
Jungle
Media
O que é
Organic fertilizer / Fertilizante orgãnico
PSC
PTC
Penny Livingstone
Permacultura Brasil
Permacultura India / Permaculture
Permacultura urbana lisboa portugal
Permaculture institute portugal
Pessoas / People
Pow Wow
RIP
Raised beds
Religion
Revolução / Revolution
Sociedade / Society
South africa
Strawbale
Sweden
Testimonials
Transition Towns / Cidades de Transição
Trees
U.S.A.
Uganda
Urbana
Vandana Shiva
Wild plants (plantas selvagens comestiveis)
acores
aquaponics
bolivia
celebration
como
conflict resolution
congress
cosmos
courses 2016
december
diet
dog
donations
earthships
earthworks
erosion
ethics
garbage
gmo
greenhouse
jordan
lima
magazine
medicine
mediterraneo
metais pesados
monsanto
moon
mycelium
native plants
nova escola
octobre
peak oil
recycling
regeneration
schools
south
space
spiritual
spirituality
subtropical
teachers trainning
temperate
tierra langla
tips
tropical
war
workshop
10
2013
2014
Abelha
Algarve
Alternative
Ants / Formigas
Bases de dados / Data bases
Bolsena
Buckminster Fullen
Bulgaria
Burkina Faso
Canada
China
Cidades de Transição / Transition Towns
Companion planting
Danmark
Daren Doherty
Decrescimento
FAQ
FMI
Fernanda Botelho
France;Natural
Front Line
Graham Bell
Greece
Hawai
Histórias
Hélder
Insects
Jardins Verticais / Vertical gardens
José Mário Branco
Lagos
Largest Living Organism on earth
Life
Livros
Maior flor do mundo / Worlds biggest flower
Mapas / Maps
Master
Monkeys
Morte / Death
Nova
Organic fertilizer / Fertilizantes orgãnicos
Organic fertilizer/Adubos orgânico
Orgonite Cloudbuster
PFC
People care course
Permacultura India / Permaculture India
Permacultura Marrocos / Permaculture morocco
Permacultura México
Permacultura urbana lisboa
Permaculture Russia
Permaculture instituto portugal
Poesia
Portugal interview
Quechua
Questions
Revolução
Rocket Stove
Romania
Rural
Russia
Scholarship
Scotland
Sri Lanka
Sun
Super Adobe
Sustentabilidade
The true history
Toby Hemenway
Trainning
Tuscany
Valente a
Vespa
Vida
What is Permaculture?
Woman
Zone 3
aboboras
academy
alentejo
animal
bacteria
bank
bioma
biosfera
bokashi
boomfestival
bosques
braga
brain
butterfly
calendar
camp
canabis
canhamo
carto
casa de banho seca
chestnut
clima
clorofila
colectivo
colombia
colorado
comestiveis
comics
common
como cultivar
compost
compost toillet
composto
cordwood
costa rica
courses 2017
creative
creativity
crianças
crowdfunding
cultivar
cultivo
curriculumum
curso / course
cursos
dead
death
decision making
deforestation
denver
dicas
dinheiro
dolphin
dome
dynamizers
ebooks
ecosystem
eddible
edible
educação ambiental
encontro
energizers
esgoto
europa
eventos
events
fail
fardos de palha
florida
frest
fungos
gaia
gardening
giant
gigante
gigantes
green roof
greenwashing
heavy metals
hemaglobina
hemp
horta
horticulture
house
icebreackers
info
institute
internado
inventions
ireland
jamaica
joke
juventude
kill
lakes
legends
low budet
low budget recycle
management
mandala
mar
mars
masters
matar
mediterranean
mercado trueke atlantis food forest
micelium
microorganismos
minhocas
monarch
money
most
moçambique
newschool permaculture
newschoolpermies
ninho de melro lisboa
october
oil
online
osgas
overstory
palestina
palm tree
pando
partners
party
pdf
permacultura Forest
permaculturaportugal
permaculture cambodja
permaculture teacher course helder valente new school spain portugal peru europe
permaculture teacher training
permaculturecourses
permacultureportugal
permaculturesouthamerica
permacultuyre
permaquaculture
plantas companheiras
politica
politics
poluição
pomar
porto
power
prmaculture
problem
process
products
project
prout
pumpkins
punks
quotes
rede
religião
repteis
research
resistance
restoration
revolution
s.miguel
sabao vitamina d soap vitamin
sacredvalley
saldanha
sanctuary
sedosas japonesas /Japanene silky bantan
selfsufficiency
selvagens
sexy
shcool
shipibo
shop
smile
smoke
snakes-cobras
solar
solar dehydrator
songs
speach
style
successio
super hero
supported
survival
teacher trainning
teachers
telhado verde
temperado
to
tobaco
tomates
tomatoes
tools
training
transição
transport
tribes
tricks
truques
uk Tenerife Island - Spain 22 - 31 May
uknew
vananda shiva
vegetables
voluntariado
volunteer
water
wild
wilderness
wildlife
work
workshops
youth
zimbabwe
zoning
Ética / Etics