Nominated for an Academy Award for Best Documentary Feature, THE GARDEN is an engaging and powerful look at the famous political and social battle over the largest community garden in the US (located in South Central Los Angeles). A follow-up to Kennedy's award-winning documentary OT: OUR TOWN, the film shows how the politics of power and greed (backroom deals, land developing, green politics, money) tragically intersect with working class families who rely on this communal garden for their livelihood. Equal parts THE WIRE and HARLAN COUNTY USA, THE GARDEN exposes the fault lines in American society and raises crucial and challenging questions about liberty, equality, and justice for the poorest and most vulnerable among us.
CHILDREN PARLIAMENTS-CREATING THE LEADERS OF THE FUTURE
The solutions for the complex problems of the world are very simple and the best way to deal with them is to prepare the leaders of the future, the children that will create the new world of peace and harmony.To create a safe environment were children can practice direct democracy and be able to develop proposals on how they would run the world is the way for creating empowered leaders. On this workshop we will share the tools for management of discussion groups and proposal development, tools that are useful for anyone that plans to work in groups and make decisions together.The sociocracy children parliament is a project developed in india and it’s changing the world view on how to create a new paradigm of living on the dynamics of social groups and organizations...the real change is social and it’s about how can we work together and this is the way that provides the best results.
Hélder Valente (bio)
Hélder a researcher on how can we create a new system for everyone to live in harmony with nature and with each other. After many years looking into the best way to achieve this goals the answer became very simple and it all starts with the way we make decisions and the way we communicate our ideas. Hélder combines the permaculture principles, the principles of sociocracy and to formulate a new ethical system for harmonic management of projects were everyone can feel to the maximum that they can participate and share ideas.
VISION QUEST FOR RECONNECTION WITH OUR PERSONAL GIFTS
With this quest we will be diving on to our collective subconscious mind to observe what are our inner attributes and gifts that were presented to us from the beginning of times so that we could be agents of personal and collective positive change.
There will be a focus on listening to our inner voice and the "sacred word of power" that anyone can express on any moment on any space and any time, this skill of manifesting our wisdom as creators of new realities will be integrated in a way that participants will be able to take it anywhere they go on their future trips
The activation of our inner child is the key for a deeper connection with our personal needs and the needs of others around us and of the planet.
Helder Valente
Helder Valente has dedicated his life to support others develop their inner power, by using empowering dynamic exercises were people interact with each other to discover the answers for a new world were we can live in harmony with mother earth and with other human beings and preserving the planet for the future generations.
Already as a child he began observing the phenomenon of patterns in nature and the way elements relate and interact,. Being son of two portuguese grandmothers that practiced chamanism, his connection with the language of nature and the voice of spirits was present at a very early age.
The quest for a deeper connection with the ecological and social landscapes made him become a international permaculture expert and a leading facilitator on social permaculture and sociocracy, tools that he used to solve situations of violent communication, conflict resolution and decision making challenges in companies, NGOs, and indigenous communities.
Helder creates an intensive social interdependent network of ideas and creativity diving on to our collective subconscious mind to observe what are our inner attributes and gifts , so that we can become agents of personal and collective positive change.
This change of perspective made him learn with various healers, shamans and curanderos of several indigenous groups what is to be a spiritual being, his conclusions became very simple, We are all connected and we are all ONE.
De Lagos à Amazónia, do México aos Açores. Há 20 anos que Hélder Valente viaja pelo mundo para difundir uma filosofia que só agora tem ganho popularidade: a permacultura.
Na conferência em que esteve presente, no Anarcha Portugal, foi apelidado de “original gangster”da permacultura. E não é para menos.
Há 20 anos que Hélder Valente se apaixonou pela permacultura, um conceito que só agora está a chegar ao grande público (em Portugal e no mundo).
Reportagem na SIC em 2008
Hoje, com 38 anos, já percorreu mais de 40 países para dar a conhecer o sistema de princípios agrícolas que se pode tornar num estilo de vida e esteve no Porto, a 19 e 20 de Julho, para partilhar o que tem aprendido.
Visita a Amazonia em 2012
Permacultura: o que é?
O termo foi cunhado por David Holmgren e Bill Mollison, no final dos anos 70, para descrever um “sistema integrado, em evolução, de espécies de plantas e animais perenes ou que se auto-perpetuam, úteis ao homem”.
Curso com Bill Mollison em 2009
Mas o conceito evoluiu e, hoje, Holmgren define-o como: “Paisagens conscientemente projectadas que imitam os padrões e relacionamentos encontrados na natureza, enquanto fornecem uma abundância de alimentos
e energia para suprir as necessidades locais.
As pessoas, os edifícios e a forma como se organizam
são centrais para a permacultura.
Assim, a visão de permacultura de agricultura permanente
Para Hélder, professor de permacultura há uma década, a forma mais simples de a explicar é através da imagem de “paraíso”. “A permacultura é criar o paraíso outra vez. Não apenas os jardins do paraíso, cheios de frutos deliciosos, mas também a parte social do paraíso – o vivermos em harmonia uns com os outros, não em competição, mas em colaboração. É aí que está a verdadeira sustentabilidade. Hoje, a permacultura foca-se em regenerar os ecossistemas, as florestas, mas também em explorar como é que as pessoas podem trabalhar em conjunto de uma forma mais eficiente.”
Reportagem no Biosfera da RTP em 2011 Hélder nasceu em Cinfães, uma vila de Viseu banhada pelo rio Douro, no seio de uma família que vivia da agricultura há várias gerações. Ainda era novo quando migrou com os pais para Lisboa e desde cedo se debateu para entender se pertencia ao campo ou à cidade. Ainda tinha presentes “todas as recordações das dificuldades de viver no campo” e isso afastou-o momentaneamente da agricultura. Queria ser artista.
E assim foi. Trabalhou como tatuador durante cerca de 10 anos, mas acabou por saturar-se: “Como artista, sentia todas as frustrações de estar fechado num lugar a desenhar e a ter de receber pessoas. A permacultura surgiu como uma resposta muito natural. No fundo, queria ser mais auto-suficiente, viver menos dependente de recursos externos.”
Associacao Britanica de Permacultura em 2013
Então, começou a estudar.
Tirou vários cursos relacionados com o tema, um deles com Bill Mollison, um dos criadores do conceito da permacultura, e fundou aNova Escola de Permacultura, uma escola nómada que “foge aos velhos paradigmas do ensino” promovendo uma “educação alternativa, criativa e empoderadora”. O objectivo, diz, “é que os estudantes falem mais e partilhem o conhecimento que têm em vez de estarem a olhar para o mestre, professor ou guru, detentor de toda a sapiência”.
A criação de uma rede de permacultura sul-americana mais dinâmica, que possa responder de maneira eficiente à desflorestação e à degradação das culturas tribais na floresta da Amazónia, é um dos mais recentes projectos da escola, que trabalha em colaboração com várias organizações não-governamentais.
Desde 2012 que o projecto está de pé e Hélder tem viajado até lá quase todos os anos. A desflorestação é um problema eminente, comenta: “Nós pensamos que a Amazónia são florestas enormes, mas, na realidade, quando chegamos à selva percebemos que já é muito difícil encontrar árvores grandes. Foram todas cortadas. É preciso viajar milhares de quilómetros para encontrar uma árvore velha, um reflexo do que foi a selva um dia. A reflorestação que nós desenhámos tenta reproduzir os ecossistemas originais. Mas leva o seu tempo. Uma árvore que tem 200 ou 300 anos é muito difícil de substituir. O que fazemos é recuperar sementes de árvores em risco de extinção e tentar fazer reflorestação com estas espécies.”
Para isso, e para que de algum modo se proteja os grupos indígenas que lá vivem, a escola tem desenvolvido um grande trabalho de proximidade: “Temos um foco especial num grupo étnico, os Matsés, que vivem entre a Amazónia peruana e a brasileira — ou seja, bem dentro da floresta. Eles estão a gerir 500 mil hectares de floresta e nós estamos a ensinar-lhes como processar os produtos que colhem para depois introduzi-los no mercado internacional de produtos orgânicos e super-alimentos da floresta, colhidos de forma sustentável e de baixo impacto por comunidades indígenas.”
Escocia em 2014
Mas, na visão de Hélder, há um problema maior e comum que se levanta nos grupos indígenas da Amazónia: a perda de identidade. “Eles acham que são pessoas de segunda ou de terceira e muitos deles procuram ter um estilo de vida globalizado, igual a todos os ocidentais. Já não têm atracção pela sua cultura, acham que é uma coisa atrasada", revela. "Já não usam as vestes tradicionais, não falam a língua, têm vergonha dos seus hábitos.”
O que é uma pena, já que é na simplicidade da relação entre os indígenas e a natureza, independentemente dos locais onde as comunidades vivam, que Hélder encontra muitas das respostas para os problemas da sociedade ocidental: “Se tu fores ao Canadá, vais encontrar povos com paradigmas sociais muito semelhantes a indígenas da Amazónia ou dos Andes. E o que está por trás dessa identidade tem muito a ver com a conexão com a natureza e a forma como lidam com o espaço natural à volta deles.”
Permacultura para agricultores da ilha da Madeia em 2013
Da permacultura à sociocracia, um desafio civilizacional
Hélder, que sempre se viu como “um revolucionário profissional” , está sempre atento ao aparecimento de ideias que explorem um novo sistema de vida. A sociocracia é uma das suas mais recentes paixões e é nesse conceito, adianta, que está o grande desafio da nossa civilização: “tomar decisões em conjunto e resolver os problemas de uma forma em que toda a gente sente que participa” . No último ano, andou pela América Latina, sob a alçada da Rede Internacional de Sociocracia e Parlamentos de Vizinhança e com o apoio da Organização das Nações Unidas, para desenvolver os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável: Congresso Internacional de Permacultura em Cuba 2013 “Estamos a fomentar uma organização de bairro,~ em que as pessoas se encontram dentro da sua vizinhança para tomar decisões relativas a como melhorar a zona onde vivem. E também estamos a fazê-lo em escolas.”
Na Índia, conta o professor, já têm “mais de 140 milhões de pessoas a usar este modelo de governação” . Agora, estão a levar a ideia ao Peru (com uma pareceria com o Ministério da Educação) , à Costa Rica, ao Panamá e ao México.
Em Portugal, Hélder já esteve envolvido em vários projectos, como a criação daQuinta do Vale da Lama, em Lagos, que promove a permacultura e agricultura regenerativa.
O professor realça que “somos um dos países onde a permacultura está presente na Europa”, mas acrescenta que “o grande desafio continua a ser encontrar formas de trabalharmos em rede e de nos organizarmos colectivamente”:
“Os portugueses são pessoas bastante emocionais e o trabalhar em equipa de forma pragmática não é tão fácil para nós [risos].”
Uma breve paragem, porque ainda há muito mundo para descobrir.
FONTE Para saberes mais sobre a Nova Escola de Permacultura e os projetos de Helder Valente manda email para maininfonsp@gmail.com Segue tambem o nosso trabalho nas redes sociais Agradecido a todos